quinta-feira, 7 de junho de 2007

DESPEDIDAS

Ontem fui a um jantar de despedida... e automáticamente pus-me a pensar neste tema e de que forma as despedidas mexem connosco. Claro está e sem dúvida, estas marcam-nos pela intensidade da relação estabelecida, pelas saudades do que foi partilhado, pela ausencia do físico e porque afinal de contas o outro desparece do nosso campo de visão.
Só quando nos despedimos é que damos o valor e mais, é que pensamos no que podiamos ter feito, ter dito, ter expressado. Julgo que estamos sempre a tempo de fazer diferente, ou seja, aproveitar verdadeiramente as relações, a companhia dos outros, sem pensar no amanhã, vive-lo tão intensamente como fosse o último, talvez assim, na hora da despedida não fiquemos com a sensação que podia ter sido diferente, porque aproveitamos o que tinhamos a aproveitar.
Todos estarão a pensar falar é fácil, escrever também, mas fazer....não se faz, e aí eu pergunto, PORQUÊ, passamos a vida a queixarmo-nos, por isto ou por aquilo, mas na altura em que podemos agir, colocamos o ... entre as pernas e vamos arejar para outras paisagens.
Isto amiga, podemos aprender com os mais novos em que a ansia de viver tudo como fosse o último dia em que se está vivo, é uma constante... e assim me despeço... por Hoje!!

CF

2 comentários:

CM disse...

Bom, as despedidas por norma são eventos, vá, tristes, mas não te esqueças que é nessa hora que Coimbra tem mais encantos, pelo que nem tudo é mau.
"À beira do abismo, há que, com um sorriso no lábios, dar o passo em frente."
João Pinto, futebolista e....ehrr...poeta?!!?
Ora, essa história do "carpe diem" tem muito que se lhe diga, primeiro "O clube dos poetas mortos" é um drama,...
ai e tal aproveita o dia como se fosse o último.... e para alguns personagens foi mesmo o último dia... e o Jim Carrey foi condenado a fazer filmes de comédia para toda a eternidade.
Segundo,... ahemm... há pessoas que têm tendência para se alcoolizarem nos últimos dias seja do que for, e o meu...ahemm... seu figado não aguenta o esforço continuo e eis que de facto chega o último dia, mais cedo que seria de esperar.
Temos de chegar a um meio termo, tipo alguém que goza intensamente a vida, mas cuidadosamente, um "carpe diem 100% Cool".

Sir Drinkalot

Anônimo disse...

Oláaa
Eu adoro-me despir, quer dizer despedir....
Parvoice á parte,.... , axo que não é quando nos despedimos que damos o real valor as pessoas, mas sim quando sentimos a falta dessa pessoa.
A verdade é que nunca pensamos que a vamos perder, logo se o tempo voltasse para trás acredita que fazias da mesma maneira (isto é se não te lembrasses que se fizeses de outra forma ia ser melhor).
Concluindo, vamos sempre mas sempre ficar a sensação que não aproveitamos ao maximo.
Quanto á cena dos mais novos, voçes estão lá....