terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fim-de-semana programado!

O fim de semana começou bem, na 6ª feira ficámos a saber que por no domingo ser o dia das Forças Armadas, na 2ª feira iria ser dada tolerância, logo mais um dia para ficar em casa, ou fazermos o que nos desse na real gana. Contudo e por já há algum tempo o nosso carro andar a fazer uns barulhos estranhos, no sábado ficámos temporariamente sem carro. Mas como era sábado, até soube bem andar a pé, descemos a cidade, tomamos o café da manhã e tudo indicava que íamos ter um dia de muito calor. Após o café fomos ao mercado, conheci pela primeira vez o mercado velho, e tal como o nome indica, mais do que velho é de arrepiar. Os alimentos vendidos no chão, devido às poucas bancadas existentes, águas paradas no meio do mercado, cheiros, à mistura e a náusea mais o calor, fez-nos sair rapidamente dali. Decidimos ir ao mercado novo, que um nadinha melhor, nos possibilitou a compra do primeiro tecido africano, talvez para fazer umas calças e um saco, vamos ver. Também tinha curiosidade e fomos ver o Fardo, venda de roupa em 2ª mão, que com algum tempo e dedicação, até éramos capazes de encontrar alguma coisa de marca. Ainda a pé rumamos até à marginal e contemplamos a paisagem até à hora do almoço. Almocei bem e comi comida da Europa, pizza. Após alguma caminhada, calor e barriga cheia, decidimos ir para casa, o passatempo foi desmanchar as tranças africanas, made in Cabo Verde. Quanto ao final de dia esse foi para esquecer, foi um jantar semi formal, uma seca, para as cá de casa e para além de fazermos sala, fomos todas mordidas enquanto saboreávamos o café. O domingo estava programado, seria de passeio, sair da cidade. Rumamos até ao Norte, e a primeira paragem foi a roça Agostinho Neto, a minha representação mental, era de uma roça grandiosa em tamanho e porque é a maior de STP. É uma pena o estado em que se encontra, não há conservação e as pessoas que lá vivem, já ocuparam a maioria do espaço, estando para breve, a sua destruição total. Resta-me ficar com a imagem de grandiosidade e de que no passado, esta roça deva ter sido um sonho. Fomos a praia das Conchas, semi deserta e deu para os primeiros banhos, o calor, levou-nos a ir almoçar às Santolas e a conhecer a comunidade piscatória. De seguida fomos até à roça Diogo Vaz, que até ao momento é a única que vi, que está a ser reaproveitada, com uma escola Campo para jovens internos e não só. Admirável o esforço e é pena não haver mais assim. De volta a capital, o corpo pedia descanso, e banho, deu para descansar e o banho com um fiozinho, foi o possível. Fazíamos tempo em casa, para o primeiro concerto deste género em STP, íamos assistir ao espectáculo dos Irmãos Verdades, um grupo angolano, que encheu o coliseu dos recreios, segundo uma fonte segura. Foi engraçado, não sabia que algumas das músicas cantadas eram deles e ainda deu para agitar a anca. Sem dúvida um dia em cheio, que me preencheu pelas paisagens maravilhosas que me acompanharam ao longo deste dia.
CF

2 comentários:

Anônimo disse...

Carla!Pintaram os muros da roça....ganda progresso.Vou ter que voltar, essa ilha chama-me.Aguenta-te aí mais tempo e ainda nos encontramos.
i

Anônimo disse...

Olá I, seja bem vinda ao espaço de comentários, sabem sempre bem.
Vê se não demoras :)