segunda-feira, 24 de maio de 2010

35

Não passa de mais um n.º 35. Na semana passada li num jornal um artigo que me fez pensar durante esse dia e os seguintes, inclusivé mais do que esperava. O artigo era sobre os 35 anos e as probabilidades ENORMES da mulher ter problemas de infertilidade. Para uma mulher recém chegada a essa idade, com o sentimento que está numa das suas melhores fases da vida, tem este baque...não é justo. Se por um lado nos faz pensar no objectivo/papel de se ser mãe nos dias de hoje, por outro, parece que estamos em contagem decrescente não sei bem para quê. Claro está que como assunto angustiante que foi, partilhei-o com duas amigas de idade aproximada e sem filhos. O desejo de ambas passa por ter filhos, vêem-se a assumir o papel de mãe, engraçado mais do que mulheres casadas ou com companheiros...penso por alguns momentos (embora passageiros) de como seria eu enquanto mãe e se é mesmo um desejo que gostaria de concretizar a curto ou médio prazo. Racionalmente penso que não, se por vezes não me aturo a mim, como cuidaria de um filho a tempo inteiro?? no entanto quando estou com os amigos casados e com filhos, penso que sem duvida deverá ser uma experiência única, que nos muda a vida e que gostaria da experienciar. A questão é que um filho é para a vida e que não dá para voltar atrás. Pós partilhas e reflexões, o n.º não significa nd, quando o desejo for forte demais e caso biologia não esteja para ajudar, há sempre formas de contornar, afinal o que conta são os afectos. Vem mesmo no seguimento da mensagem da foto, porque não adoptar?!

CF

Um comentário:

Unknown disse...

Amiga, há que encarar o assunto com a resignação filosófica que o assunto merece...se o Homem criou o avião, nós aproveitamos e conhecemos o mundo... e se Homem inventou a inseminação artifical nós aproveitamos e temos um filho...apanhamos um avião e lá vamos nós...heheheh
Kisses