Já a algum tempo que andava para escrever sobre livros, até ao momento não tinha tido tempo, pois andava desejosa por terminar um livro "O rio das flores" após a leitura deste livro, talvez pela primeira vez, ou pelo menos de forma consciente, não consegui começar logo a ler outro. Precisei de me separar dele e dei por mim a fazer o luto... este livro é o segundo romance que li do Miguel Sousa Tavares e não tanto como o outro "Equador" cativou-me bastante, acabei por viajar, fui até ao Alentejo, Brasil, Espanha, enfim acompanhei o personagem. Mais do que as histórias dos livros que escolhemos, ou que por algum acaso nos veem parar ao colo, é sobretudo até onde conseguimos sonhar, ir e desejar que aquele momento em que voltamos a pegar nele volte depressa. Desde nova, sim porque já sou VELHA (isto é uma piada privada), que adoro ler, quando me perguntam de que livros gosto, até consigo identificar alguns, mas gosto de qualquer livro com o qual aprenda algo que não sabia, aqueles que fechamos mas continuamos a imaginar a história seguinte, enfim, aquele como o Equador, que me faz pensar até hoje de como será São Tomé e Principe e que sempre que penso nele me apetece ir até lá!!
Irrita-me quando ouço que os portugueses não leem, abomino as generalidades, conheço bastantes que leem, o que acho é que as estatisticas nestes casos, são feitas as faixas etárias que são obrigadas a ler, e isso claro que ninguém gosta, nem tão pouco de ler livros da escola, até os podemos vir a ler mais tarde, mas não quando somos obrigados, o sabor é outro. Custa-me contudo perceber que há muitas pessoas da minha geração que não têm a capacidade de concentração para ler um livro, sem pensar no jogo que podiam estar a jogar na playstation, ou mesmo acharem uma seca, ou ainda aqueles que leem mas só os jornais da bola, as gordas, etc, expressões que não nos fazem crescer, nem tão pouco sermos pessoas mais interessantes. Vá lá mas o saber ler sms, mails e derivados já é um bom começo...
CF
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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